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Mostrando postagens de dezembro, 2017

O Rei do Show

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                             Musical nunca foi o gênero preferido da maioria das pessoas já que muitos associam obras desse tipo com histórias infantis e músicas irritantes. No entanto, alguns filmes como os excelentes Os Miseráveis e La La Land, nos mostram que a categoria tem suas virtudes, mas infelizmente o mesmo não pode ser dito de O Rei do Show.             O filme é uma cinebiografia de P. T Barnum (Hugh Jackman), um showrunner sonhador que tem a ideia de montar um circo com pessoas especiais, desafiando preconceitos e convenções sociais.             O maior acerto do filme é sem dúvida as cenas coreografadas de musical. Elas são bem dirigidas, com movimentos de câmeras criativos e empolgantes. Em alguns momentos chega até a ser arrepiante ver toda aquela festa bem montada, principalmente quando Keala Settle abre a boca para cantar. Aliás, a trilha sonora é um grande fator na criação dessas sequências, afinal ela é projetada pelos mesmos reponsáveis de La La La

Bright (2017)

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            Para falar a verdade, eu não estava com muita vontade de assistir esse filme, mas o marketing em cima dele foi bastante intenso, então foi difícil ignorá-lo, ainda mais por que se trata de uma produção da Netflix. Essa decisão acabou me custando bastante dedicação, mas pelo menos tive a chance ver alguma coisa original.             O filme se passa em uma realidade ficcional na qual humanos convivem com várias criaturas fantásticas como orcs, elfos e fadas. Nesse cenário, dois policiais, o humano Ward (Will Smith) e o orc Jakoby (Joel Edgerton) encontram um artefato mágico e precisam protege-lo, impedindo de que vá para mãos erradas.             Antes de tudo, temos que admitir que esse filme não é o que costumamos chamar de comum. Não lembro de ter visto em algum lugar uma história que envolvesse policias em ação interagindo com elementos de fantasia como os que aparecem nesse filme. Na verdade, é tão diferente que chega até a causar estranheza, afinal não tem

Extraordinário (2017)

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                         Desde seu filme Room (ou O Quarto de Jack), o ator mirim Jacob Trembaly já mostrou que é muito bom no que faz e tem um grande potencial. Então quando soube que ele protagonizaria a adaptação cinematográfica do best-seller Extraordinário da autora R. J. Palacio já preparei os lenços de papel. De fato, o filme é emocionante, mas ainda assim apresenta alguns problemas.             Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformação facial e está prestes a iniciar sua vida escolar. Agora ele precisa aprender a lidar com os constantes olhares e avaliações de todos a sua volta.                 Quando fui assistir esse filme, esperava um drama pesado, daqueles cujo objetivo parece ser unicamente te fazer chorar. Mas a direção do americano Stephen Chbosky nos leva por um outro caminho. Ele decide não focar muito nas cenas onde o garoto é discriminado e sim nos momentos de alegria e esperança, o que torna o filme ainda mais emocion